Ministério Público investiga FERNANDO GOMES e FPF por fraude fiscal
Fernando Gomes, FPF e Fernando Santos, investigados por fraude e branqueamento de capitais
Ministério Público está a investigar, suspeitas de fraude, crime fiscal e branqueamento de capitais, no pagamento dos honorários a Fernando Santos, selecionador nacional de futebol. O DCIAP investiga desde maio deste ano e o processo encontra-se na fase de inquérito.
Fernando Gomes terá transferido, de 2016 a 2017 10 milhões de euros e apenas, foi declarado um salário anual de 70 mil euros em honorários, a Fernando Santos
O processo está nas mãos de procuradores do DCIAP, no departamento onde são investigados processos de maior gravidade e complexidade. A investigação está a cargo dos procuradores Susana Araújo e Miguel F. Rodrigues, especializados em crimes fiscais, em causa está o contrato celebrado com uma empresa de nome Femacosa, criada apenas e só para transferências de capital entre a Federação Portuguesa de Futebol e Fernando Santos.
Movimentos num só ano de 10 milhões para as contas da Femacosa e somente declarado, 70 mil euros por ano, o equivalente a 5 mil euros por mês. São cerca de 4,5 milhões de euros, só em impostos que não foram declarados ao Fisco.
A Femacosa é uma empresa que neste momento, está registada no Dubai em nome do filho de Fernando Santos, Luís Pedro Moço da Costa Santos.
Tudo isto perpetrado por uma Federação que detém o estatuto de utilidade publica, cujo responsável é o ex. contabilista do Apito Dourado, Fernando Gomes. Fernando Gomes um protegido de António Costa, também condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito.